terça-feira, 3 de novembro de 2020

 

 

  Agrupamento de Escolas de Mundão

Biblioteca Escolar

2020/2021


MIBE - Atividade baseada na leitura do texto “O espirro que espirrava sozinho” in A noite em que a noite não chegou, de José Fanha

 

 

 

Proposta de Escrita: conheces mais algum animal com “nariz comprido? Inventa um final diferente para este conto, inserindo um outro animal de “nariz” comprido, à tua escolha, onde o espirro pudesse instalar-se.

 

 

 

Participação: participaram nesta proposta de escrita as turmas 7º A e 7ºB.

Dos textos escritos pelos alunos foram selecionados três de cada turma que se destacaram pela criatividade, adequação, correção ortográfica e qualidade literária.

 

 

 

 

 

Texto do Simão Figueiredo Silva, do 7ºA

 

Depois de sair do elefante,milagrosamente,foi parar a um Zoo, a casa de todas as espécies conhecidas.

Então, apressou-se e procurou o animal perfeito, naquele Zoo que é o lugar que tem todas as oportunidades que um espirro pode desejar. Procurou, procurou e encontrou uma zebra. Apressou-se e entrou no nariz da zebra que estava ocupado por um vírus assustador que tinha a alcunha de covid-19. Então, saiu a correr e encontrou um macaco bébé, que podia não ser muito grande mas era aconchegador para passar a noite escondido do vírus.

No final das contas, acabou por se habituar àquele nariz e ficou lá, companheiro do macaco até voltar a ser espirrado.

 

 

Texto da Lara Rodrigues Pereira, do 7ºA

 

O espirro continuou a sua viagem pelo espaço, mas estava triste, pois queria ter um nariz para viver: um nariz grande, de preferência.

Desta vez, o espirro decidiu ir para África. Quando lá chegou encontrou uma chita e foi atrás dela, mas a chita correu tão rápido que não a conseguiu apanhar e entrar no nariz desta.

O espirro adormeceu de cansaço, em cima de um arbusto...

Sentiu alguma coisa a puxá-lo para baixo: era uma girafa a tentar chegar ao arbusto, onde este se encontrava. Então, o espirro aproveitou e saltou para dentro do nariz da girafa. Coitada desta! Ficou constipada para sempre.

Cada vez que a girafa espirrava, o espirro saía e voltava a entrar.

 

 

 

Texto da Daniela Matilde Proença Almeida 7º A

 

O espirro saiu a 100 Km por hora do nariz do elefante e foi parar ao Egito ao nariz de um camelo.

Como o Egito é quente e raramente havia constipações naquela região, o espirro ficou dentro do nariz do camelo aconchegadinho à espera que houvesse uma tempestade de areia ou que o camelo ficasse com alergias e tivesse vontade de espirrar.

O espirro ficou um dia dentro do nariz do camelo e, no dia seguinte, a meio da tarde, aconteceu o que o camelo mais temia: era a época das alergias e o camelo tinha alergia ao pó fino da areia do deserto! E pronto, o camelo andava sempre a pingar do nariz e andava sempre a espirrar. Então, lá foi o espirro embora do nariz do camelo e nunca mais se viu.

 

 

Texto da Diana Figueiredo 7ºB

 

Atchim! Lá foi ele a voar, mas voou tão alto, tão alto, que foi parar a um novo mundo, o mundo da fantasia. Lá, encontrou um unicórnio supercolorido e um nariz de algodão doce supercolorido também, onde poderia ser feliz e ficar quentinho a comer doces.

Então foi. Era tudo tão bonito! Era o lugar certo! No mundo da fantasia os animais não espirram, por isso ele poderia ficar lá para sempre, mas comeu tantos, mas tantos doces que não conseguia mais olhar para eles. Então, resolveu sair daquele lugar. O lugar que parecia certo mas afinal não era.

 

 

 

 

Texto do Manuel Silveira 7ºB

 

O espirro saiu a voar com imensa força, mas, mais abaixo, ele conseguia ver humanos e animais, como leões, gansos, pombos, tigres, tucanos, todos eles com um nariz medíocre. O nosso espirro queria um nariz de alta classe. Então, de repente ele começou a perder força, e foi caindo, caindo...Até que... caiu! Mas foi na água, no meio do oceano, mas não sabia nadar. Entretanto, abaixo dele viu uma baleia gigante. O nariz de uma baleia pode não ser comprido, mas é muito grande por dentro. Então, o espirro entrou pelo nariz a dentro.

Lá dentro, era maior que o esperado, mas...quê? Já lá havia mais espirros que, rapidamente, o expulsaram.

O nosso espirro acabou por desistir de encontrar um nariz e, hoje, ele está a passear pelo mundo sempre sozinho.

 

 

Texto de Mariana Almeida Amaral 7º B

 

Atchiiim!- espirrou o espirro.

Desta vez foi parar ao nariz de um gato. Ao princípio, até gostou do nariz mas depois começou a sentir uma comichão e de repente o gato espirrou.

O espirro voou durante muito tempo, até que foi parar ao deserto, ao nariz de um camelo. Começou por explorar o espaço. O espaço não era muito grande mas era quentinho e arrumado e isso era o que ele queria. Ele não gostava do frio porque o frio fazia os animais espirrarem e mandavam-no embora. Portanto, o nariz do camelo era o nariz ideal.

 

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